segunda-feira, 21 de maio de 2012



         Maio… mês de Maria, mês do coração, mês da Senhora da rosa, mês da mãe e…

     Foi precisamente no dia da mãe que recebi como presente o primeiro livro de poesia de José Luís Peixoto, é claro que não resisti e comecei a folhear.

      Como a curiosidade matou o gato, quando dei por mim estava a ler o último poema:

                                       “ não, ninguém saberá o que aconteceu.

                                          estou muito cansado.

                                          apetece-me dormir até morrer.”


 Não, não fiquei cansada, não me apeteceu dormir, muito menos morrer, apeteceu-me sim voltar a ler, a reler e continuar a ler… devagarinho e beber cada palavra, cada estrofe como se fosse a última vez.

Quero deixar aqui o meu pedido de desculpas a José Luís Peixoto por nunca ter lido a sua poesia. Confesso que, à primeira vista, não é uma leitura fácil, mas logo nos deixamos levar pela magia das palavras, pelo ritmo pausado e pela beleza da sua escrita.        

É fascinante a forma como o autor versa sobre a nostalgia, o sofrimento, a inquietação, a saudade, a ausência de um ente querido, a inquietação…

      Não percam, comecem já a ler e não se esqueçam de deixar aqui a vossa opinião!

  

… mês do autor português. Por isso, amanhã cá estarei para homenagear, um dos grandes vultos da literatura portuguesa do início do século XXI.

                                                                                                         

                                                                                              Rosa Faria




Sem comentários:

Enviar um comentário