terça-feira, 10 de dezembro de 2013

“O Rapaz de Bronze"

de Sophia de Mello Breyner Andresen




    No jardim, as plantas, de dia, não possuíam a capacidade de falar, mas à noite, ganhavam vida, movimentavam-se.

 Certa noite, o Gladíolo foi arrastado pelo vento até uma árvore. Dali, tinha visão direta para uma janela através da qual pôde apreciar uma festa humana. Como ficou desejoso de fazer uma, foi pedir autorização ao Rapaz de Bronze. Este concordou, mas tinha de convidar todas as flores do jardim e uma rapariga chamada Florinda, a filha do jardineiro.

    A tulipa atrasou se, mas, quando chegou, vinha tão bonita que todos lhe pediram para dançar. Mas ela não dançou com ninguém. 

     Passado muito tempo, Florinda contou esta história, mas ninguém acreditou nela, e ela passou a não acreditar também naquilo que tinha vivido.

     Uma noite foi fazer um recado à mãe e, ao passar pelo parque, encontrou o Rapaz de Bronze que lhe falou. Desta forma, voltou acreditar em tudo outra vez.

      É uma história muito bonita e emocionante. Faz-nos sonhar!

                 Tiago Fernandes, n.º 29, 5ºA
 

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