quarta-feira, 9 de novembro de 2016

AUTOR DO MÊS

Este ano letivo a biblioteca escolar de Tangil criou uma atividade em que todos os alunos poderão participar, basta estarem atentos.
Esta atividade põe em destaque pistas sobre um determinado autor.
Para o efeito, está reservado um espaço específico onde serão colocadas.
Lê-as com atenção pois elas ajudar-te-ão a descobri-lo/la.
No final do mês será dada a solução, divulgada a biografia e apresentada uma pequena coletânea de obras escritas por esse/a autor/a, onde todos os interessados podem consultar um ou vários exemplares da sua obra.
Esta iniciativa será desenvolvida mensalmente, pela equipa da biblioteca, tornando esse espaço mais ativo, dinâmico e cada vez mais próximo de ti. Assim, todos os meses ao       dirigir-te à biblioteca tens acesso a nova informação.


OUTUBR0

Pistas

- Nasceu no Porto;

- Morreu aos 84 anos;

- Tem uma biblioteca com o seu nome;

- Recebeu vários prémios, conderações e homenagens;

 - O mar é um dos conceitos chave.


Descobre-o/(a)
                  Boa sorte

Biografia 

 Sophia de Mello Breyner Andresen nasce a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância.
Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.
Casada com Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Participa ativamente na oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia Constituinte.
Tinha cinco filhos: Miguel Sousa Tavares, Sofia Sousa Tavares,…
Irmãos: João Henrique de Mello Breyner Andresen, Gustavo António de Mello Breyner Andresen, Tomás de Melo Breyner.
Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Traduz Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses. Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
O seu valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões, em 1999. Foi a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão, que, para além do valor pecuniário de 42 070 euros, significa ainda a edição de uma antologia bilingue (português-castelhano), o que levará a autora a um vastíssimo público que cobre os países latino-americanos.
Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. A sua obra, várias vezes premiada está traduzida em várias línguas.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, com 84 anos, em Lisboa, e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional precisamente a 2 de julho de 2014, 10 anos após o seu falecimento.
Com o objetivo de homenagear a grande escritora e perpetuar o seu nome num edifício de grande valor cultural a Biblioteca Municipal de Loulé passou a ter também uma patrona, chamando-se Biblioteca Municipal de Loulé Sophia de Mello Breyner.


Bibliografia
Na lírica, estreou-se com Poesia (1944)
Dia do Mar (1947),
 Coral (1950),
No Tempo Dividido (1954),
Mar Novo (1958),
O Cristo Cigano (1961),
 Livro Sexto (1962, Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores),
Geografia (1967),
Dual (1972),
 O Nome das Coisas (1977, Prémio Teixeira de Pascoaes),
 Navegações (1977-82) e Ilhas (1989).
Este último voltou a ser publicado em 1996, numa edição de poemas escolhidos acompanhada de fotografias de Daniel Blaufuks. Em 1968, foi publicada uma Antologia e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra Poética.
Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). Colaborou ainda com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993).

Em prosa, escreveu
O Rapaz de Bronze (1956),
Contos Exemplares (1962),
Histórias da Terra e do Mar (1984),
A Fada Oriana (1958),
A Menina do Mar (1958),
Noite de Natal (1959),
O Cavaleiro da Dinamarca (1964),
A Floresta (1968).
É ainda autora dos ensaios Cecília Meireles (1958),
Poesia e Realidade (1960),
O Nu na Antiguidade Clássica (1975), para além de trabalhos de tradução de Dante, Shakespeare e Eurípedes. 

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