segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Faça lá um Poema - 8.ª Edição


Decorridas todas as fases da 1.ª etapa do concurso Faça lá um Poema foram selecionados os poemas que irão representar, por nível de ensino,  o nosso Agrupamento de Escolas a nível Nacional.
A equipa coordenadora da Biblioteca Escolar e os professores de Português/professores titulares de turma agradecem a entusiástica participação neste concurso o que revela o gosto dos nossos alunos no desenvolvimento deste tipo de atividades.

Os poemas vencedores são os que seguem. 
Parabéns aos vencedores!
Desfrutem com a sua leitura.

 1.º CEB


As palavras


Uma palavra faz saltar o meu coração,
O poema que está na minha mão!
As palavras fazem parte das nossas vidas,
Mas às vezes, podem estar escondidas.

Escondidas como se estivessem trancadas,
Pois nunca foram amadas.
Uma palavra, por vezes, significa tudo,
Mas há palavras, menos belas, que me deixam mudo.

As palavras são boazinhas,
Iguais às formiguinhas.
As palavras dizem amor,
Mas às vezes, provocam dor.

As palavras, às vezes, provocam tristeza,
E deste modo, não transmitem beleza.
As palavras são incríveis
E inesquecíveis!

Nádia Gonçalves – P4A
EB1/JI de Pias – Agrupamento de Escolas de Monção





2ºCEB

Os olhos mágicos


Era uma vez uma menina
Com olhos esverdeados
Que uma bruxa enfeitiçou
E ficaram encantados.

Quando chorava as lágrimas eram de cristal
Quando via o namorado, seus olhos cantavam
Sendo assim tudo encantava!
Tudo encantava no quintal!

Brilhavam os olhos ao nascer do sol.
Brilhavam os olhos quando a noite caía.
Transformavam-se em girassol
Quando a menina se ria.

A lua brilhava quando a menina cantava.
O sol sorria quando a menina o olhava.
Quando acordou percebeu que sonhava
 E a bruxa não a encantava.

Inês Gomes Rodrigues, 5º C, nº 13

3º CEB

Dor

Aquela lágrima fria
Como o seu coração
É a chave da vida
Cheia de emoção!

A dor é dolorosa
Custa a aguentar.
Só quem a sente
É que a sabe suportar.

A dor é sentida
Por um coração.
Pode ser fingida
Ou pode ser contida.

É difícil decifrar
Como tudo guardar.
Conter tudo sem chorar
Até o mundo desabar.
Tem todo o sentimento
Naquele triste momento.

Camila Rodrigues Lopes Vaz, 8.º D, nº 3

Secundário 

Caminhar…


Oiço lá no fundo
A voz que me chama
Uma voz que me ama.

Sinto a poesia
Dizendo baixinho:
- vai… caminha…
O regaço te espera…
É o aconchego maternal
Que te acalma o mal.

Mas o meu corpo
Não cabe nesse conforto!
Sobram-me as pernas
Pesam-me ideias
Fatais…

Não, não quero
Tal abandono.
Cresci mas espero
A paz no meu sono.
E… aí sonharei
Nesse berço humano
Que protege do dano

Ouvindo o som
Que vem do coração
E leva à ilusão.
O filho aconchegado
Que vive cercado
Por esse braço apertado.

Mariana Pires Novo, 11.º C, nº 21

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