quarta-feira, 17 de maio de 2017

Breve comentário



“Vaticanum” é mais um romance de José Rodrigues dos Santos: o 16º (Gradiva, 1.ª edição de outubro de 2016). Assume assunto histórico, mas de teor contemporâneo. O argumento tem por base as palavras de Jesus Cristo: “Ninguém pode servir a dois Senhores: ou não gosta de um deles e estima o outro, ou há de ser leal a um deles e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mat 6, 24). Tem CI capítulos, Prólogo e Nota Final.
O tema deste romance são os escândalos financeiros do Banco do Vaticano (IOR) e outros com ele relacionados, como o Ambrosiano: lavagem de dinheiro sujo e aplicações financeiras em atividades contrárias aos princípios da ética católica. As informações sobre a mafia e valores transferidos, diz o autor, são verdadeiros. O discurso é de leitura fácil e as unidades sequenciais são encadeadas. A trama dramática, quase trágica, é aliviada com alguns momentos narrativos e descritivos portadores de suavidade, elevação ou deleite. A caracterização do cardeal Barboni é cómica, roçando o satírico. Abundam expressões de calão italiano.
O protagonista é a personagem Tomás de Noronha: historiador, investigador, criptanalista.
Este romance serve para colocar diante dos leitores a “porcaria” que infesta o Vaticano. Desta vez, o acento incide só sobre assuntos financeiros, desmascarando personalidades reais. Há Judas no Vaticano. Os truques de enredo assentam basicamente em enigmas que Tomás de Noronha se encarrega de descodificar. O tom enigmático está presente em toda a narrativa.
Tudo começa pelos alicerces do Vaticano, tendo por meta a descoberta das ossadas de São Pedro. Termina com o encontro dramático entre Tomás de Noronha e o Papa em suplício.
 Tomás de Noronha é convidado para as investigações arqueológicas nas catacumbas do Vaticano: encontro das ossadas de Pedro. Depois, foi envolvido nos acontecimentos de roubo de documentos do Vaticano e rapto do Papa. Os enigmas começam com o nome de Tomás pronunciado ao contrário (Samot ) pelo Papa. Depois, veem as profecias catastróficas de S. Malaquias, S. Pio X e Fátima, relacionadas com o papado, sendo este papa apontado como o último, surgindo a catástrofe final.
São aduzidas muitas peripécias que vão entretendo o leitor, relacionadas com as investigações, com as audiências com o Papa e outros Cardeais. Nas primeiras investigações nos subterrâneos do Vaticano, Tomás é acompanhado pela namorada Maria Flor (até ao capítulo XVII), não lhe sendo permitido participar na reunião com o Papa (capítulo VIII). Nos capítulos que se seguem, Tomás Noronha é posto a par das preocupações do Papa. No capítulo XVI, é-lhe apresentada, para as novas investigações, a auditora das contas de Santa Sé (COSEA: Comissão para a Organização da (E)strutura) Económica e Administrativa), Catharine  Rauch. Tudo se desenvolve a partir do conhecimento que se toma do assalto por um grupo jiadista. A acção principal passa-se no período de um dia, terminando com a cena de situações dramáticas de Tomás de Noronha que, não compreendido nem apoiado, se lança, de acordo com a decifragem dos enigmas, na descoberta do Papa sob a cripta da Basílica de S. Pedro. As palavras pronunciadas pelo Papa em cativeiro (“Pedro foi o primeiro papa e que eu não seja o último”; “Que monsenhor Dardozzi e todos rezem por mim e pela humanidade. O amor de Cristo será para sempre o nosso troféu”, capítulo L, pág. 244) funcionaram como um verdadeiro enigma que Tomás  foi decifrando, investigação após  investigação,  e,  à luz disso, chegou ao local do sequestro. O rapto do Papa, que o levaria à degolação transmitida em direto pela internet, começou mas não se consumou, coroando assim a heroicidade de Tomás de Noronha.
No fim de tudo, quem sai denunciado é o Cardial Angelo Barboni, Secretário de Estado do Vaticano, que colabora em todo o esquema de rapto. É o Judas, traidor. O mau cheiro que é registado pelo romancista logo nos primeiros capítulos funciona como indício da porcaria em que a Santa Sé se encontra embrulhada. O primeiro a cheirar mal foi Barboni. Este comportamento do banco do Vaticano cheira muito mal. No entanto, o romancista não denigre a imagem da Santa Sé, procurando até desculpá-la com a intervenção da maçonaria e da mafia, através de banqueiros e políticos que se infiltraram. O que fez o banco da Vaticano, infelizmente, é comum. Mas não se limpa.

O Papa Francisco sai de toda esta teia, que envergonha a Igreja, honrado, elevado, dignificado, sendo mesmo caracterizado como um bom representante de Pedro e de Cristo, revelando um coração bondoso, misericordioso e compassivo, mesmo no meio da situação de extremo sofrimento a que o levou o rapto. O mesmo acontece com Bento XVI, que é dignificado, e reconhecendo-se impotente para regenerar a Cúria Romana, renunciou.

Professora : Antónia Cunha

quinta-feira, 11 de maio de 2017

DE LIVRO EM LIVRO


“Quico, um ouriço aventureiro”

de Maria de Filippo


Quico é um ouriço teimoso e rebelde que um dia aproveita uma distração da mãe para partir por sua conta e risco. Mas, uma surpresa não muito agradável aguardava-o….
Pois é, caros amigos leitores… desta vez, a curiosidade não mata o gato, pois quem ler o resto deste conto ficará com certeza mais rico sem correr qualquer risco.

Boas leituras!


Um abraço da Celina Trancoso, n.º 6, do 5.º B

quarta-feira, 3 de maio de 2017

DE LIVRO EM LIVRO

Fábulas de Encantar: “O Tractor”
Tradutora: Maria João Rodrigues

Carlos e Helena, filhos de João e Leonor, eram uma família de humildes lavradores que viviam numa quinta.
Lucas, o burrinho, embora se esforçasse bastante, não conseguia dar conta do recado.
Nesse ano, como tiveram uma boa colheita, juntaram muito dinheiro para comprar um trator. Foi uma boa notícia para Lucas que já se imaginava a descansar.
Adivinha o que aconteceu!
Para descobrires o que se passou, anima-te e lê o conto “O Tractor”, do livro Fábulas de Encantar.
Vais gostar!
Beatriz Merim, n.º 2, 5.º B


terça-feira, 2 de maio de 2017

DE LIVRO EM LIVRO

Peter Pan
Da Disney
Tradutora: Elsa Rocha

Todas as crianças crescem. Peter Pan não. Ele mora na Terra do Nunca com a sua amiga Sininho e foram à casa de Wendy, João e Miguel.
Peter levou-os a conhecer a sua terra. Quando chegaram avistaram um barco pirata, a aldeia dos meninos perdidos e a aldeia dos Índios. Quem comandava o barco pirata era o capitão Gancho, pois quando os viu decidiu atacá-los. Enquanto Peter Pan lutava contra Gancho, Wendy foi atingida por uma flecha no peito e caiu ao chão.
Se ficastes curiosos para saber a aventura que irão ter… então leiam a história de Peter Pan.
Angelina Marinho Dias, n.º 3,  5.º B,